O site Rolling Stone, fez com a Amy um "Perguntas e Respotas", onde ela diz que talvez para um futuro novo álbum, não seja necessário um grande intervalo de tempo, pelo fato dela não precisar de novo de uma pausa do Evanescence. Entre outros assuntos, confira:
Perguntas e Respostas: Amy Lee
É difícil acreditar que Amy Lee fundadora do Evanescence, ainda fica nervosa antes de um show. Mas a abertura para shows de lendas do Rock, pode até ser: "Estamos de fato em Lisboa para tocar no Rock in Rio", Lee diz, por telefone. "Vai ser uma noite grande, nós vamos abrir para o Metallica. Apenas um pouco de pressão por isso, e a nova platéia". Evanescence vai experimentar algo novo este mês quando irão tocar em Dubai e Beirute. "Esses são os que eu fico mais nervosa e animada, porque são pessoas que vão nos ver pela primeira vez. E eu realmente quero que seja o nosso melhor".
Tem havido bastante tempo entre os álbuns do Evanescence. Por que isso?
Eu sempre acreditei em qualidade e não quantidade. Eu só sinto que não vale a pena colocar algo para fora se não for ótimo. Algumas pessoas podem terminar cinco músicas por dia, mas eu não sou assim. Passo semanas trabalhando na letra de uma canção. Eu só espero até a hora certa de escrever. Quando eu estiver criativa, é a hora de lançar um álbum. E não, "Ok, nós fomos muito bem e as pessoas ainda sabem quem somos. Vamos lançar um outro álbum". Eu estava pensando sobre isso recentemente por causa do Garbage estar voltando. E pensei, "Faz sete anos desde seu último álbum, eu não posso acreditar que todo mundo está me falando tanta merda."
Isso também significa que o som de seus álbuns são diferentes?
Acho que meus gostos estão sempre mudando. Eu sou a mesma pessoa, tenho o mesmo coração. Eu ainda sou a mesma pessoa que foi influenciada pelo Nine Inch Nails, Björk, Portishead, Soundgarden e Nirvana quando era jovem. Mas não quer dizer que eu esteja escutando essas bandas o tempo todo ainda. Além disso, quando fizemos o "Fallen", eu estava definitivamente ainda tentando descobrir quem eu era - eu era um adolescente. Quando eu o escuto, eu ouço muita insegurança em mim. Eu tinha medo de fazer coisas que poderiam não ser vistas como "pesadas", e "Rock and Roll". Como tenho mais confiança, e cresci, comecei a fazer mais o que eu quero. Tudo o que eu gosto. Eu acho que musicalmente, surpreendemente nos levou para uma direção mais "pesada"
Haverá uma outra longa espera para o próximo álbum?
Não há planos. Eu não sei dizer se terei que esperar mais uma vez, mas eu não vou antecipar à espera de cinco anos. Entre os dois primeiros álbuns fomos direto a fazer turnês pelo mundo por um ano e meio, na composição e para o estúdio, fazer tudo de novo. Então, eu precisava de uma pausa, e eu precisava - me conhecer fora da banda um pouco. Eu não sinto essa necessidade louca como eu senti naquela época. Então não, eu não acho que será por muito tempo. Mas eu preciso ficar criativa, teremos que esperar e ver.
Será que você vai chegar ao álbum solo no qual há tantos rumores?
Eu acho que é totalmente possível. Quando estávamos escrevendo [para a banda] pela última vez, eu estava escrevendo músicas que eu não sentia apropriada para o Evanescence. E eu nunca me senti assim antes. Há músicas do disco, como "Swimming Home", que me fez passar por isso. Era como, "Eu não sei se issa é uma música para Evanescence ou não. Talvez esta seja apenas uma canção solo." Então eu sei que há música em mim que é outra coisa. Eu acho. Eu não tenho um plano ou hora especifica, mas eu acho que provavelmente acontecerá em algum ponto.
Você se preocupa se as pessoas lutarem para te afastar da banda?
Espero que não. Eu às vezes penso, não importa o quão ótima eu acho que nossas novas músicas são, sempre haverá pessoas que pensam em nós em termos de "Bring Me To Life" e "My Immortal", e elas não se incomodam de ouvir nosso novo material. Eu odeio isso. Eu sinto que nós realmente crescemos, como uma banda, em plena maturidade nesse ponto. Estou sempre tentando nos colocar em lugares novos, em turnê com bandas diferentes, tocando em festivais diferentes, onde as pessoas podem não necessariamente nos escutar por opção - mas elas podem ouvir e pensar: "Ah. esse é o Evanescence hoje em dia? Eu gostei, eu vou vê-los. ".
Você sente pressão em tocar algumas músicas em turnê?
Eu confio nelas. Eu vim perceber que existem essas pepitas de ouro que mantêm as pessoas que não são mesmo fãs interessados. Quando você está em um show e ouve uma música que você conhece, você vai animar porque é ao vivo, e é divertido. Nós podemos tocar um monte de material novo, mas inserindo "Bring Me To Life" para manter todos interessados se eles estavam começando a perder o interesse [risos]. É também um ótimo final de show - que é o que realmente se tornar para nós. Podemos terminar com um big bang, onde todos podem cantar junto.
Tradução e adaptação: Daisa
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