quarta-feira, 20 de junho de 2012

Fotos inédias e entrevista: Amy Lee ao site Quart

Amy em recente entrevista ao site húngaro, Quart.hu, falou sobre preparação do álbum "Evanescence", o fato da gravadora nunca fazerem o que a banda pede, alguns outros artistas, entre outros assuntos. Confira também as fotos durante a entrevista.


"Sempre lutamos com a nossa gravadora" - Amy Lee

Você disse que o  novo álbum teve participação de todos. Vocês da banda se dão bem uns com outros?
Ah, não! É tudo terrível, eu odeio os outros, e nós terminaremos amanhã! [risos] Eu entendo porque você pergunta, mas estar em uma banda é como uma família, ou mesmo um casamento sem sexo. Esse último exemplo foi terrível, mas é sério, não existem problemas em nosso relacionamento. Todos investimos muita energia positiva para este novo álbum, cada membro acrescenta a sua própria, e pode ser visto nos shows.

Mais de dez anos se passaram e você se tornou muito mais que um simples modelo aos jovens de todo mundo. Diante de muitas mudanças, o que acha sobre isso?
Eu acho que eu mudei muito, o que é natural, mais de dez anos, é muito tempo. Mas ainda sou a mesma pessoa. Talvez a mudança mais importante foi saber lidar com a fama, e tudo que vem com ela: os fãs, a atenção constante. No começo eu usava muitos seguranças, nunca podia estar sozinha. Então eu tirei algumas "férias" e tentei viver normalmente, estar em casa por muito tempo. O legal é que existe fãs que ainda te esperam depois de tanto tempo. Sou muito grata a eles por isso.

O novo álbum estava sendo produzido pelo famoso produtor, Steve Lillywhit,  que produziu bandas como Rolling Stones e U2. No entanto, Nick Raskulinecz finalizou o álbum.
Ele não era o produtor certo para o álbum, então seguimos em frente. Isso me ajudou a trabalhar arduamente no disco. Sempre lutamos com a nossa gravadora, porque ela realmente não entende o que queremos fazer - nunca fazem. Foi difícil descartar o Steve, mas foi o que decidimos quando ele disse que estava tudo bem. Fomos trabalhar no estúdio, e começar tudo de novo com outro produtor, porque anteriormente não funcionou. Eu estou muito orgulhosa do produtor novo, Nick Raskulinecz. Acho que realmente é o melhor álbum.


No começo foi falado que teria sintetizadores e influência eletrônica, no álbum.
Sim, mas no geral não usamos muito. No começo conversamos. Isso foi decidido, mas saiu diferente. Para ser honesta, o álbum anterior, "The Open Door", é mais eletrônico, mas não deixa de ser um disco de Rock.

Tudo agora nos EUA, está se resumido em música eletrônica. Como é isso para um cantor de Rock?
Não só nos Estados Unidos, mas em todos os lugares. Mentiria se dissesse que não gosto desse gênero, porque eu gosto. É que tantas pessoas fazem esse estilo de música, porque é o caminho que acham que leva à fama, acho que é pressão. Agora parece que há estilos sendo excluídos do mundo mainstream, como o Rock. Eu não gosto quando eles querem que eu cante esse estilo, é só ligar o rádio que vai estar lá. Alguém realmente acha que só existe Rihanna e LMFAO? Isto é bobagem. Acho bom, por exemplo, Skrillex, e acho incrível o que o Korn faz, são verdadeiros artistas.

Você é uma grande fã de Tori Amos e Björk, e agora estão surgindo muitos artistas como: Bat for Lashes, Lykke Li, Florence & The Machine. Você gosta deles?
Eu amo todos! É claro que eles não representam o mainstream, também vivem no mundo underground como nós,

Então, você acha o Evanescence uma banda underground?
Um pouco, e agora mais do que nunca.


Evanescence é conhecido como uma banda gótica. O que você acha sobre isso?
O fato é que somos uma banda de rock, e não gótica.

O que você tem no seu iPod?
Uau, essa é uma pergunta difícil, porque outras pessoas me perguntam, e as vezes falo coisas engraçadas, e os fãs podem achar que sou ridícula. [risos] Tem Lykke Li, é a minha cantora favorita, mas eu gosto de Fun também. Depois, tem bandas que saímos em turnê e conhecemos, como por exemplo, a banda chamada Kellermensch, é uma banda dinamarquesa que abriu nosso show na Alemanha. Eles usam instrumentos clássicos, é mais suave, mas é uma banda de Rock, há muitas pessoas tocando no palco. Eles são realmente bons. Eu gosto de estar em festivais, tem sempre coisas novas para ver. Tem também a banda Dead Sara.


Qual será o próximo passo do Evanescence?
Por enquanto, só a turnê, mas depois eu não sei. É muito difícil escrever músicas durante a turnê, ou planejar algo com antecedência, para mim não funciona, só posso me concentrar em uma coisa. Eu tenho que ficar sozinha e me conectar às músicas que estou trabalhando. Assim, a certeza é de muitos concertos, e espero voltar a tocar para vocês também.

Mais fotos:





Tradução e adaptação: Daisa

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