quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Matéria da Amy Lee na revista Kerrang!


Confira agora a entrevista que a Amy deu a Revista Kerrang!


Amy Lee revela sua alma

"Estou finalmente feliz..."


"Acredite em mim, isso não é engraçado", disse Amy Lee sobre sua entrevista até agora: "é terrível." ela continuou, "Estou prestes a rasgar-lhe uma nova!" Essa não era a saudação que a Kerrang! estava esperando logo após começar a entrevista, principalmente antes de termos a chance adequada de dizer "oi".

Sentado em frente de Amy K! em um escritório de vidro absurdamente limpo localizado na sede de sua gravadora M15-like em West London. Ela não está fazendo contato visual e parece irritada. A entrevista parece estar acabada antes mesmo de começar. Desculpem-me,acontece que nós não poderiamos estar 'recebendo' a historia do retornotriunfante do Evanescence, afinal.

Então, ela "rachou de rir" e disse que estava apenas brincando e de repente parecia ser uma pessoa diferente. Amy está de muito bom humor hoje. Ela não está usando as expressões de tormento, sinônimo dos clipes do Evanescence ou dos shows Vitorianos ou da bailarina gótica.

Ao invés disso, ela está com um sorriso, transbordando intimidante e confiança, e está vestida com o tipo de roupa que você esperaria ser tirado de uma revista de moda "high-end". Que ela deixa (muda) essa aparencia depois da noite, ela acabou de ter um pequeno milagre.

"Eu estava tendo alguns pensamentos profundos até 5:30 da manhã de hoje" ela diz entre goles de chá preto. Sobre o que você estava pensando?

"Eu fiquei imaginando coisas e pensando na minha familia e nos meus avós" ela diz suavemente. "No quanto eu vou sentir falta deles quando eles se forem. Eu estava pensando sobre tudo. Passei boas quatro ou cinco horas noite passada processando isso." Tais rigorosos pensanamentos provavelmente não foram a melhor maneira de superar o vôo transatlantico ou de se preparar para o turbilhão da imprensa europeia, mas ela disse que se sente bem para isso. NEsta manhã, contudo, ela estava processando algo mais - algo muito excitante. Depois de uma ausência de quatro anos, Evanescence finalmente voltou com seu aguardado,auto-intitulado terceiro álbum. No casa do você ter esquecido, isso significa uma das mais vendidas bandas de rock da década passada, agora oficialmente de volta a ativa.

Desde o repentino estouro (aka Arkansas) em 2003 com o mega-single Bring Me To Life, Evanescence tornou-se uma das maiores bandas da face da terra praticamente da noite para o dia. Embora os críticos de musica prematuramente os rejeitaram com um "linkin park com um vocal feminino", isso não impediu o álbum Fallen,lançado em 2003, de vender 15 milhões de cópias. Na verdade, a estrédia do Evanescence superou praticamente todos os outros albuns

lançados naquele ano. Seu segundo álbum "The Open door" de 2006, vendeu milhões



também. . Então, no final de 2007, com a turnê terminada, a banda simplesmente... desapareceu.

Então onde eles estiveram? E, talvez mais importante, para onde iriam depois?

Amy está sozinha hoje - os guitarristas Terry Balsamo e Troy McLawhorn, o baixista Tim McCord e baterista Will Hunt estão de folga da imprensa - mas ela tem respostas. E o Evanescence tem uma nova chance de conquistar o mundo mais uma vez.

Há uma música no novo álbum do Evanescence chamada Lost In Paradise. Lembrando suas melodias básicas guiadas pelo piano clássico como My Immortal e Good Enough, Amy canta as palavras 'I have nothing left' antes de liberar a assustadora linha final, 'We've been falling for all this time / And now I'm lost in paradise / Alone and lost in paradise'.

É como uma supresa ouvir que essa música descreve a situação que Amy se encontrou do fim de 2007 em diante. Afinal, o The Open Door marcou um triunfante novo começo depois de alguns anos tumultuosos.

Enquanto a banda alcançou todos os seus sonhos mais ousados com o Fallen, eles também passaram por um monte de besteiras. Em 2003, o membro fundador da banda e co-compositor Ben Moody saiu no meio da turnê, e foi depois seguido pelo baterista Rocky Gray, o guitarrista John LeCompt e o baixista William Boyd. Como se tornar-se a única membro original não fosse ruim o bastante, Amy também entrou em uma disputa legal com seu ex-empresário Dennis Rides e passou por um doloroso fim de namoro publico com o cantor do Seether Shaun Morgan.

De alguma forma, fora daqueles detritos, o The Open Door emergiu como um empenho artistico bem mais sofisticado e intimista - vendendo cerca de 5 milhões de cópias e re-silenciando os críticos do Evanescence e seus ex-membros. Depois de provar que sua banda ainda estava florescendo, Amy encontrou feliciddade pessoal, também, casando-se com seu psiquiatra de uma vez, Josh Hartzler. Tudo finalmente pareceu estar indo bem de novo pra Amy e o Evanescence. Tão bem, de fato, que na capa da K! em que saiu a prévia do lançamento do The Open Door, Ian Winwood da K! fez uma pergunta a Amy. ou, talvez mais precisamente, a fez um desafio.

"Você diz que está feliz agora," ele disse. "Vamos ler uma entrevista no tempo de dois anos onde você dizer então estar feliz e diz que 2006 foi uma periodo muito horrivel pra você?"

"Não," respondeu Amy.

"Você promete?"

"Prometo," ela disse. "E aqui está o por que de eu poder prometer - por que estou feliz agora. Posso finalmente dizer isso depois de tanto tempo tentando encontrar a felicidade. Esse é um grande momento pra mim, e é um grande momento pra nós."

Cerca de um ano depois, o Evanescence desapareceu.

Ela estava mentindo sobre estar feliz? Não. "No fim da turnê, eu queria apenas ser aninhada, estar casada e ser normal e não ter minha vida centrada ao redor de mim mesma e o Evanescence," ela explica com uma leve suspiro. "Minha vida toda foi centrada em ser 'a garota do Evanescence' e tudo que decorreu desde o colegial."

Ela foi, ela diz, muito feliz, e queria ser feliz o tempo todo. Era o tempo de fazer uma pausa clara.

"Eu tive uma conversa com o resto da banda," ela relembra. "Eles sabiam. Nós falariamos sobre isso nos seis meses que faltavam pro fim de 2007. Foi o caso de, 'quando estiver terminado, eu só quero fazer nossa propria coisa por um tempo. Possivelmente pra sempre."

Da mesma forma, as batidas do coração do Evanescence gengelaram. Amy Lee passou pela sua Porta Aberta e então a fechou firmemente por trás dela.

O Evanescence pode ter estado no ostracismo, mas Amy Lee não estava. Com a banda em estase ela finalmente teve uma chance de redescobrir quem ela era fora desse fenomeno de multi milhões de vendas de uma banda e descobrir o que ela realmente queria. Desde que ela estava no colegial, toda sua vida foi pro Evanescence e isso significa que ela não era apenas a velha Amy Lee mais - ela pertenceu a sua banda, sua chefia, sua gravadora e aos milhões de fãs do Evanescence pelo mundo.

"Eu não diria que eu estava depressiva, mas eu tinha que puxar o plug," ela diz do que estava passando na sua mente. "Eu tinha que me afastar do Evanescence de uma maneira grande, como se eu nunca fosse fazer nada no Evanescence de novo. Isso foi tão bom pra minha cabeça por que eu precisava me sentir não completamente definida pela banda. É uma parte muito legal de mim mas não é tudo - toda sua vida sendo consumida por um projeto é um grande compromisso."

O que ela fez? Ela foi pra Nova York e ficou parada.

"Obviamente eu tinha que ter um trabalho," ela sorri. "Comprei uma casa, decorei minha casa, fiz todas as cortinas. Eu tenho dois gatos, fiz um concerto de harpa e saí com amigos e família."

Sim, está correto. Concerto de harpa à parte, Amy provavelmente não tem vivido uma vida muito distante de sua propria nesses ultimos anos. Foi uma tentativa nobre nobre e nescessária de novamente herdar sua própria identidade uma vez que a fama e imagem publica começou a desfocar seu contorno. Mas se uma coisa está muito clara de falar pra Amy, é que ela é uma artista que ama a música, ama fazê-la e ama falar sobre ela. Então é fácil de entender o por que de sua tentativa de ser 'normal' foi condenada. Por que Amy Lee não é normal. Ela pode ter querido ser - mais tarde na nossa entrevista ela insistiu que ela é apenas uma pessoa normal - mas ela não é. Não é bem assim. Ela é uma artista numa banda de rock que vendeu milhões e ela precisava fazer músicas novamente. E, privadamente, fora do radar, é exatemente o que ela fez, fazer o que ela carinhosamente descreve como algo que foi "uma esquisitisse que era um álbum meio solo, meio Evanescence". Embora ela tenha adora essas músicas com inspirações eletronicas, contudo, havia um problema.

"Isso foi muito importante pra mim, primeiro deixar de ser aquela mesma coisa de novo e de novo, mas em certo porto no caminho, descovri que não estava completo," ela diz. "Como se houvessem duas metades e eu tinha que escolher entre a minha propria coisa ou voltar e fazer outro album do Evanescence."

Então veio a revelação.

"Eu percebi que o Evanescence foi real pra mim, que não havia nada do que fugir."

E foi assim que, pela primeira vez em anos, uma batida de coração quente soou pra fora do corpo congelado do Evanescence.

JÁ FAZ UM TEMPO

10 coisas que aconteceram desde que vimos Amy Lee pela ultima vez...

2008

- Barack Obama se tornou presidente dos EUA.

- Porcos voam enquanto o Guns N' Roses lança seu álbum após 15 anos de trabalho, Chinese Democracy

2009

- O dia do juízo se aproxima depois do retorno do Limp Bizkit

- RAge Agains The Machine jura em todas as radios após a exclusão do Xmas Number One Spot (?)

2010

- O baixista do Slipknot Paul Gray morre

- Many Of Horror do Biffy Clyro se torna a única música decente a participar do X-Factor, renomeada de When We Collide e cantada por Matt Cardle

- o Twitter ultrapassa a marca de 50 milhões de tweets por dia

2011

- A Kerrang! completa 30 anos

- Blink 182 lança seu primeiro álbum depois de 8 anos

- Cientistas anunciam que eles podem ter quebrado a barreira da luz

O Evanescence - que é Amy, Terry, Troy, Tim e Will - foram pra Nashville, Tennessee em abril desse ano, onde eles começaram a gravar o album. Vivendo juntos num apartamente do estilo de dormitórios de um colegial, eles pegaram tudo de onde eles pararam e começaram a trabalhar nas músicas com o super produtor Nick Raskulinecz (Foo Fighters, Alice In Chains, Trivium). Pela segunda semana de julho, eles terminaram. Combinando os hinos imediaticos

do Fallen com a delicadesa artistica do The Open Door, essa foi uma reintrodução imensamente feita para o mundo. Falando em reintroduções, Amy insiste que é um coincidencia o refrão do seu primeiro e principal single What You Want começar com as linhas: "Hello, hello, remeber me?" - o 'eu' é na verdade entendido pra representar o "caos". É uma música que Amy descreve como tão "audaciosa" que a parte.(?)

Ainda assim, quando você considera que ela passou a maior parte da carreira do Evanescence dissecando corações partidos e vidas ao invés de rachar de rir, vale a pena perguntar se o seu novo estado de felicidade na vida/material/banda realmente descarrilou sua criatividade?

"Não", ela diz confidentemente, afiando seus olhos. "Ouvindo a gravação é como escrever meu diário. As pessoas pensam que o que eles veem por fora é toda a história - mas não chega nem perto! Estou felizmente casada, mas isso não significa que eu não seja um ser humano normal com todos os tipos de coisas pessoais acontecendo na minha vida."

De fato, nem tudoo é o que parece no álbum. Enquanto você espera por canções elevadas como My Heart Is Broken - uma facil candidata a maior single a espreita dentro desse álbum - por ser sobre um romantico coração partido, ela não é.

"Um bom amigo meu é chefe de uma organização em Nova York que recruta vítimas de tráfico sexual," Amy esclarece. "Meu marido e eu nos envolvemos e ficamos muito comovidos e horrorizados. Enquanto eu estava escrever a música, estava me colocando naquele lugar - como seria ser presa? ameaçada? Sozinha? Sem poder falar pra ninguém o que estava acontecendo por que você está com medo do que poderia acontecer?"

A seriedade desse assunto está espelhada em outra parte.

Never Go Back, por exemplo, foi escrita enquanto Amy via horrorizada com o resto do mundo um terremoto e um tsunami devastando o Japão em março. É parte de uma trilogia de músicas em que o oceano em tema que fecha a versão standard do album - a ultima música Swimming Home oferecendo outro exemplo do territorio sempre obscuro lirico.

"É adeus", ela diz. "Ela é em parte sobre aceitar a morte. Eu amo aquela música por que ela não é raivosa e não é perfeitamente feliz. É triste mas é a aceitação das coisas na vida que são dificeis - como alguém deixando esse mundo e sentindo a paz de fazer a travessia."

Você disse que estava pensando sobre a morte na ultima noite. Você pensa muito nisso?

"Eu passei por muitas perdas na minha vida," diz Amy. "Uma grande parte do começo da minha infancia foi de perdas e entender a morte e eu penso que isso sou eu me expressando daquele belo modo. Isso é uma parte da vida e está tudo ok."

Então estar feliz não afetou seu lado sério tocando na banda?

"Sou uma artista, então estou hyper fucada nos meus sentimentos," ela continua. "Quando eu escrevo músicas é quando eu coloco pra fora o que eu preciso tirar do meu peito. Músicas como My Heart Is Broken são parte do que me ajuda a ser uma pessoa feliz - porque eu sou capaz de ter esta libertação purificante."

Ela conclui que o pensamento de uma frase que poderia muito bem servir como lema da banda Evanescence: "Você pode fazer algo belo a partir de algo que seja difícil."



Não há duvidas sobre isso, o mundo mudou desde que Evanescencedeslocou milhões de CDs. Naquela época, Twitter não era um estilo de vida, Paramore estava tocando em academias e Lady Gaga estava apenas tocando para si mesma em seu quarto. Mais cedo, naquele ano Limp Bizkit's Gold Cobra provou que milhões vendidos no passado não significam milhões vendidosno presente. Com essa possibilidade ou não, o novo álbum do Evanescence caberá a esse novo mundo? Amy está tão confiante quanto admiravelmente determinada a provar que é o caso.

"È dificil até adivinhar como está a situação da venda dos CDs, mas eu realmente acredito que esse álbum tem potencial para alcançar muitas pessoas, eu realmente acredito", ela sorri. "Eu sou uma grande fã de Portishead. Eles tem 10 anos entre um CD e outro e mesmo assim ainda possuem fãs - então ninguém melhor me dá a mínima!

Nós estavamos em limbo quando o novo CD deles saiu e eu percebi que não há data de expedição quando se está fazendo algo ótimo. Você tem apenasque escrever a musica que você ama."

E enquanto a ressureição do Evanescence é um grande objetivo para a cantora, ela tem outra meta embutida dentro disso. "Eu sempre quis tentar apresentar uma imagem mais completa de mim mesma",ela diz. "Eu sempre acabei sentindo como se as pessoas não me conhecessem.

É provavelmente impossivel, mas eu amaria me sentir mais compreendidade uma forma completamente pessoal, compreendida de uma forma que não é só de um jeito ou de outro."

Esse foi o único momento da entrevista em que a voz de Amy não soou como uma armadura. Pensando no início da conversa, quando Amy disse que ela estava "prestes a rasgar-lhe uma nova" ela começou a rir e adicionou outra mini declaração: “Espera, isso é totalmente o contrário”. Isso foi, ao que parece, uma admissão de que, por trás da Mulher do Evanescence muitas vezes tem sido mal interpretada e ferida.

É difícil, como alguém que não a conhecia antes de hoje, adequar-se a esta confidente, honesta e amigável pessoa sentada nesta cadeira de escritório descrita em sua primeira capa da K! em 2003 com seus modos reservados – alguém que você não vai querer conhecer quando está de mal humor.

Mas como ela se sente quando tenta adequar-se a quem ela é agora, com quem ela foi? “Misturada” ela disse. “Eu não tenho lido por estes anos, mas me lembro do nosso primeiro destaque na Kerrang! – Eu estava tão insegura. Eu tinha 21, tinha vindo direto do colégio, fiz um semestre então consegui uma gravadora.

Bam! Bam! Bam! Foi tudo tão rápido. Eu estava tão feliz com o que estava acontecendo com nossa carreira, porém tinha muitos problemas internos – tinha muito para proteger naquele

tempo. Nos nossos primeiros dias eu era mais imparcial, um pouco mais que uma personagem. Era eu, mas, numa versão obscura exagerada. Eu sou só uma garota normal - Eu quero falar sobre você tanto quanto eu quero falar sobre eu."Eu não estou interessada.

"Bem, eu também não!", ela ri. "Eu quero tentar mais e mais e retratar todo o meu ser ao invés de apenas uma parte de mim.

Fora isso, estamos totalmente no mesmo nível. Eu acho que é realmente importante suportar isso para a minha própria sanidade."

E é quando Amy Lee ataca com a mudança fundamental no coração do Evanescence por volta de 2011 - Aquela que está trabalhando desde com isso desde o primeiro dia, a mesma que não só reviveu a banda após, mas também tende a levá-los em direção a um futuro brilhante. É uma declaração simples,mas que revela muito.

"Eu gosto de mim mesma" ela diz com um sorriso no rosto. "Eu estou finalmente de bem comigo"


Créditos de tradução, aos membros da comunidade do Orkut Amy Lee Overloaded .

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